Saudações tetas!
Já faz muito tempo que nós, gamer brasileiros, lutamos para sermos reconhecidos e respeitados como consumidores. Nosso país sempre foi visto pelos fabricantes de consoles como uma "terra sem leis", onde a pirataria e os altos impostos praticados pelo governo dificultam qualquer investida destas multinacionais em nosso mercado. É verdade que já houve algumas tentativas em investir em terras tupiniquins, mas todos nós sabemos que nenhuma delas obteve o sucesso esperado. Com o crescimento econômico e a explosão de consumo das classes "C" e "D" - que atualmente movimentam boa parte do dinheiro no Brasil -, Sony, Microsoft e Nintendo novamente voltaram suas atenções para o nosso mercado, na esperança de explorar todo o potencial e a paixão dos consumidores brasileiros por jogos eletrônicos. Mas será que isso está sendo feito da maneira certa?
O consumidor brasileiro segundo a Sony |
Mas para quem deseja pagar um pouco menos, ainda temos o salvador mercado cinza, que atualmente já oferece um preço "mais em conta" para os beta testers da Sony. Por míseros 1200 reais, você já pode adquirir o seu Vita no mercado livre ou com aquele seu muambeiro brother. Só não espere receber uma nota fiscal quente ou um prazo de garantia maior do três meses, até porque é muito complicado ficar indo e voltando ao Paraguai para trocar produtos com defeito. E apesar de tudo, vergonhosamente, para os consumidores brasileiros, esta acaba sendo a melhor opção.
Em países de primeiro mundo, um consumidor que deseja pagar por um PSVITA não gasta mais do que 300 dólares, e ainda pode optar por escolher a versão wifi ou a 3g. No nosso querido país, a Sony Brasil só nos oferece o modelo wifi, o que acaba até sendo honesto, já que a rede 3g daqui é algo tão porco que este parágrafo até merece um ponto final para não me alongar mais no assunto.
Resumindo, ou eles acham que o Brasileiro tá cagando dinheiro e pode pagar 1.500 reais em um produto que não é nem de perto uma necessidade, ou eles estão querendo os consumidores da classe "A" e "B", o que me deixa ainda mais assustado, pois claramente percebemos que não houve nenhum estudo mais sério sobre o consumo no nosso país.
Agora fodeu! |
É claro que existem projetos como "Jogo Justo", mas não devemos usar isso de muleta. Cabe a todos os envolvidos no negócio buscarem alternativas criativas para que, de fato, o gamer brasileiro possa ser respeitado como outros gamers ao redor do mundo.
Bom, fica o meu post para que vocês reflitam sobre o assunto. Quem quiser debater ou apresentar novas ideias, usem os comentários ^^.
Abraços tetas!
2 comentários:
nossa terra eh amaldiçoada e nunka vai melhorar..eh lucro brasil, impostos pra karai, banda larga e serviços oferecidos em geral umas merdas caras, transporte publiko mais caro do mundo e lotado pra karai, mas td eh facilmente parcelado em 99 vidas pra vc pagar..a unika solução eh sair daki desse coco xamado brasil colonia
É complicado a situação do nosso Brasil, mas as coisas estão melhorando aos poucos e em breve acredito que o cidadão brasileiro será mais respeitado. O bom de tudo isso é que a "classe" gamer é muito unida, basta dar uma olhada no blog nacional recém inaugurado no Brasil para ver as reclamações dos consumidores. Vamos aguardar, mas tenho fé que as coisas vão melhorar. ^^
Abraços é obrigado por prestigiar o Games e Prosa.
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