
E aí cambada! Hoje trago a vocês mais um retroreview (perceberam como estamos nostálgicos?) de um clássico da geração "Playstation": o não menos que espetacular Lunar 2: Eternal Blue. A seguir vocês conferem uma matéria bem explicativa sobre o remake do game que foi lançado para Saturn e Playtation, respectivamente. Espero que gostem e postem seu comentários para que a nossa equipe tome conhecimento do que estão achando de nossos textos. Até a próxima!
Programador:Game Arts
Distribuidora:Work Designer
Gênero: RPG
Plataforma: Playstation
Data de lançamento: Dezembro de 2000
A lenda
Em um passado distante houve uma guerra. Uma grande guerra. Travada entre a Deusa Athena e um mal antigo. Após batalhas intermináveis e devastadoras, como um último recurso, Athena usou todos os seus poderes para lacrar o mal, extinguindo-o de uma vez por todas, mas a um grande custo... Pois a Blue Star, após tantos conflitos titânicos, havia se tornado um deserto. Um vasto deserto de cinzas e ruínas. A destruição remanescente da guerra.
Espantada, Athena usou mais uma vez seus poderes e levou a vida, a vegetação e a prosperidade ao mundo de Lunar, o mundo escolhido por ela para a raça humana continuar sua vida. A terra em que a Deusa depositou toda sua esperança. Athena então invocou seus poderes mágicos e seus quatro dragões para ajudá-la e para proteger este novo mundo em seu nome...

A sequência de um clássico
Na época do Sega CD, em meio aos jogos digitalizados (que se tornaram pragas na época) e shooters mal feitos, um jogo ganhava grande destaque entre o público mais intelectual. Com uma história cativante, um sistema de batalha inovador, gráficos sensacionais e um feeling pouca vezes visto antes, Lunar Silver Star Story se tornou um sucesso. Devido a sua popularidade, as vendas do Sega CD dispararam, deixando mais felizes os acionistas da SEGA e os consumidores que haviam apostado no console.
Passado o lançamento, o público clamava por uma sequência, e pouco tempo depois, a Game Art dá inicio a produção do segundo jogo da franquia Lunar. Assim, em 22 de Dezembro de 1994 é lançado o maravilhoso Lunar 2: Eternal Blue. Após quatro anos de espera e muita especulação, o remake de Eternal Blue é anunciado para os consoles de 32 bits, rendendo uma versão para o Saturn da SEGA e o Playstation da Sony. E é sobre este último que comentaremos a seguir. Bem vindo a magia dos rpg´s 2d.

A história de Eternal Blue se passa 1.000 anos após o título original (The Silver Star Story).
Mil anos se passaram desde que o Dragonmaster Alex e seus amigos derrotaram Ghaleon, dando fim as suas ambições malignas e salvando Luna da destruição. Desde então Lunar vive em paz e prosperidade. Com o passar do tempo, no entanto, os detalhes daquele épico conflito ficaram perdidos na história, mas escritas anciãs, cravadas nas ruínas de Lunar, possuem relatos de seu misterioso passado.
O herói de Eternal Blue é Hiro, um jovem com sede de aventuras que possui um companheiro de estimação, um dragão fêmea chamada Ruby. A história que mais fascina Hiro conta quando Althena vivia em sua forma humana, e sobre um Dragon master chamado Alex, que controlava os quatro Dragões em uma cidade mágica que voava pelo céu. Para a maioria, tudo isso não passava de um conto de fadas, mas para Hiro elas parecem tão reais quanto sua vontade de se aventurar pelo mundo.

Segundo a lenda, os habitantes de Lunar viviam no Blue Star antes da Deusa trazê-los para este mundo. Hiro espera encontrar uma ligação entre os dois mundos e descobrir o que de fato aconteceu no passado.
Explorando as ruínas anciãs, o nosso herói encontra, no Blue Spire, uma misteriosa garota chamada Lucia. Esta jovem é tida como a lendária Destroyer, vinda do Blue Star para devastar o mundo de Lunar, sendo assim, caçada pelo White Knight Leo, um dos protetores de Althena.
Para piorar as coisas, um ser extremamente mal e poderoso, conhecido como Zophar, lança uma maldição em Lucia e ameaça destruir o mundo. A misteriosa garota pouco explica a Hiro, dizendo apenas que ela precisa ver Althena. Hiro e Ruby decidem acompanhar Lucia em sua jornada para achar a deusa na cidade de Pentagulia. E assim é dado início ao jogo, numa trama bem elaborada, cheia de reviravoltas impressionantes e revelações intrigantes.
Personagens
■ Hiro

■ Ruby

■ Lucia

■ Ronfar

■ Jean

■ Lemina

■ Leo

■ Mauri

■ Borgan

■ Lunn

■ Nall

■ Ghaleon

■ Althena

Vamos as novidades do Remake
Lunar Eternal Blue continua sendo o mesmo da época do SEGA CD, a diferença agora está nas cenas de animes e nos novos gráficos que receberam uma plástica e ficaram com cores mais vibrantes a atraentes.Outra nova adição foi a melhoria da “ IA” dos personagens controlados pelo computador: agora eles são mais inteligentes e o jogador não precisa ficar de 30 em 30 segundos usando poções de cura para evitar que algum deles morra. Essa foi uma das melhores novidades desta versão, pois esse problema na versão original, depois de um tempo, começava a irritar até os mais pacientes.

Falando em IA, os inimigos também tiveram um leve upgrade na inteligência, mas foi pouca coisa, ao contrário dos chefes, que estão ainda mais apelões nessa versão. No jogo original, o personagem Hiro atuava quase como um coadjuvante na história, sendo inexpressivo em muitas partes, agindo de forma neutra nas decisões do grupo, deixando até um certo constrangimento pela parte do jogador. Mas graças a Deus esse problema foi diminuído! Agora Hiiro é mais atuante durante a história, deixando o personagem mais atrativo para o jogador. Falando em personagem, um pecado que cometeram na versão original foi à falta de profundidade de Lucia, uma personagem que têm um potencial ilimitado, mas que não foi explorado pela GameArts... Mas isso mudou no remake! Algumas cenas em que Lucia ficava só olhando, agora ela parte para a ação, além de ganhar novas falas e uma história melhor. Antes tarde do que nunca.
As cenas de anime
Isso foi, com certeza, a maior adição nesse remake. Com cenas que misturam computação gráfica com anime, a Gamearts conseguiu passar ao jogo um novo sentimento. Cada cena é absurdamente mais linda que a outra, com efeitos maravilhosos é uma excelente direção de arte. Na versão para SEGA CD essas cenas se limitavam a meros sprites, que muitas vezes só mexiam a boca, mas agora tudo mudou. A Gamearts colocou muita ação durante as cenas, e algumas são até cantadas! Um trabalho primoroso que atualmente não se vê mais... uma pena.
E o Som???
Nesse quesito Lunar 2 surpreende se levarmos em consideração a versão original. No jogo do SEGA CD as músicas eram todas em PCM, limitando muito a qualidade do som, pois eram comprimidas em mono. Agora toda a trilha está com qualidade estério (direita e esquerda), oferecendo muito mais qualidade aos jogadores. O prazer de ouvir novamente todas as composições originais retrabalhada é um dos principais motivos para se jogar Eternal Blue. Canções como Meribia tem o poder de deixar os fãs da série com lágrimas nos olhos. Algumas músicas são exatamente iguais as originais, mas em alguns casos a Gamearts adicionou novos arranjos que caíram perfeitamente bem, dando mais impacto e sentimentalismo a elas. Além disso, os diálogos do jogo são quase todos falados, e a dublagem ficou com uma qualidade impressionante. Entre os Seyuus que dublaram o jogo estão pessoas bem conhecidas do público, como Chiisa Yokoyama, que faz a voz de Lucia e que já atuou em jogos como Dracula X e SakuraTeisen. No geral, todos os Seyuus estão excelentes, dando toda a alma que o jogo necessita.
Finalizando
Como foi bom relembrar toda a magia da série. Recomendamos o jogo para todos os fãs de RPG oriental. Lunar: Eternal Blue é um dos melhores trabalhos já feitos pela competente GameArts. Gráficos, sons, jogabilidade e tudo aquilo que compõe um grande jogo está aqui. Por isso, fica a homenagem do Games e Prosa a um dos jogos mais clássicos da última década.
5 comentários:
Que matéria foda!!!!!!
Lunar SSS e EB foram um dos melhores rpg que já joguei. A versão saturn desse jogo é muito boa tb. Lembro que as cenas de anime matavam a pau. Se eu não me engano, tb saiu um jogo do Lunas para psp, certo?
Muito legal a matéria. Ficou bem explicativa e completa.
Esse jogo é fantastico. Joguei muito mesmo. Adorava a arte da Gamearts.
Queria parabenizar o blog que a cada dia vem melhorando.
Agora falta o review do silver star story! Aguardando aqui
Vish, Gilsinho... prometo que vou preparar, mas tem tanta coisa na fila e tanta coisa pra fazer aqui no blog nos últimos dias, que não te prometo que sairá tão cedo. Mas fique tranquilo que vai chegar pra vcs. E não se esqueça de colocar a page nos seus favoritos e acionar o feed para não perder o conteúdo.
Grande abraço
Valeu pelas respostas e estou no aguardo de Earthbound tb XD
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